“Planto flores no caminho para que não me faltem as

borboletas. Foram elas que me ensinaram que o casulo

não é o fim. É o começo."

Day Anne



31 de jan. de 2010

Aprendendo a conviver com quem se ama


Ainda estou em leitura de um tema que, ao que parece, não se distancia de ninguém na realidade da vida. Esse entendimento que todos buscam assola os sujeitos do desejo - o desejo de ser feliz.
Donald Walsch não é um pretensioso, não se intitula coisa alguma ou afirma ter soluções universais. O que serve para todos, no meu tímido entendimento, é sua filosofia, a maneira como percebe o mundo, as pessoas, o universo que lhe cerca. Se nenhuma resposta pronta ele convoca no que nos diz, incita à refletirmos sobre o que expõe. E essa talvez seja a melhor - se não a única - maneira de mergulharmos no universo interior que nos distingue dos demais seres deste mundo: somos únicos, indivisíveis e diferentes na nossa essência, dentro de uma mesma natureza.
"Aprendendo a conviver com quem se ama" não é uma literatura rebuscada, o próprio livro não chama a atenção, exceto até ler o nome do autor. Ele vai para a sua casa com você, e não tarda a ser lido sem avidez, mas descortinando cada página, cujas letras organizam mais do que o texto, nossos pensamentos. Estes, equilibram as emoções, tocadas pelo ritual que ele usa de ir despindo conceitos, construindo os segmentos de uma firme convicção, embasada, resultante de anos de estudo e sensibilidade.
Em alguns capítulos ele subdivide o assunto focal - relacionamentos - falando da essência do amor, do casamento, das lutas de poder, dos grandes desafios, das escolhas e da reacriação dos relacionamentos.
Talvez o que dispare a leitura seja a abordagem já do início, quando ele fala sobre o problema que mais dor produziu na humanidade - nossos relacionamentos -causa de sofrimentos por não encontrarmos o modo de viver em harmonia, amando e sendo amado.

"A maioria de nós inicia um relacionamento pelas razões erradas. Ou seja, por razões que nada têm a ver com nosso objetivo geral de vida. Quando o objetivo para um relacionamento está em harmonia com a razão de ser da alma, nossos relacionamentos não somente são entendidos como sagrados, mas são considerados felizes." Se esta citação levantou em você alguma emoção, sugiro que leia o livro e, junto com Walsch, descubra seus porques...


* Em tempo, vale ressaltar que Walsch refere-se aos relacionamentos todos que estabelecemos ao longo da vida - com nós mesmos, nossa família, com o meio ambiente, trabalho e uns com os outros.



"Apendendo a conviver com quem se ama"
Neale Donald Walsch, Ed. Sextante

4 comentários:

Unknown disse...

Excelente texto.

"O bem-estar na vida obtém-se com o aperfeiçoamento da convivência entre as pessoas."

Beijos.

Denise disse...

...e é nessa convivência que temos a chance de tomarmos posse de nós mesmos, como Walsch afirma.

Beijos

Adelia Ester Maame Zimeo disse...

Denise, muito grata pela indicação deste livro! Poderei usá-lo como sugestão para algumas pessoas que estão em atendimento psicológico. Beijos.

Denise disse...

Certamente será útil, Adelia. Sugiro xerocar capítulos, assim aborda de forma bem focal o que entender como necessário.

Beijos